quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Racionalismo Protestante: Um dos resultados da Reforma - parte III

Deparei-me com pensamentos interessantes esta semana, para não dizer hilários. Ando pesquisando e estudando o racionalismo protestante e é necessário uma gama muito grande de escritos e estudos para embasar o que escrevo, logicamente. Já recebo comentários (não pelo Blog) dizendo que tenho colocado em demasia minha opinião e pouca fonte científica, citacional, segura, etc. Por certo, tenho que reconhecer. Mas não só a opinião amiga me fez repensar a maneira de escrever, como também as publicações que tenho lido na Internet.

Assim, esta postagem de hoje servirá como um "direito de resposta", para atender a questão bem formulada, mas com péssima conclusão do blog: oblatvs.blogspot.com - de autor sem muita referência, pois nem o nome é tão simples de se achar no próprio site.

No referido, me chama a atenção a publicação intitulada "Mentiras históricas: Lutero reformador?", onde há severas críticas às ações do pensador Martin Lutero, entretanto, com várias divagações do autor, que assina por Francesco Agnoli (publicada em original no Papa Ratzinger Blog - isso mesmo, do ex-nazista e hoje papa da igreja católica). A mais absurda, para não tratar de todas permenorizadamente, é a questão "Quais foram as consequências da atividade de Lutero?". Ora, não deveria-se tratar de uma questão destas em sites católicos... afinal, ninguém mais do que eles mesmos para saberem o resultado: O RACIONALISMO PROTESTANTE.

O grande problema dos "pensadores" católicos é não executarem sua função com o afinco devido. O racionalismo nos leva a nada mais do que PENSAR. A partir de Lutero, vários "cegos" fiéis da fé confessa daquele tempo puderam pensar, puderam enxergar o que estavam fazendo e professando. A partir de Lutero, houve sim a divisão da igreja ou da Europa, em maiores proporções, como cita o autor do referido blog. Não houve reforma dentro da igreja que somente eles conseguem ver, mas houve REFORMA no pensar, houve reforma na fé (no acreditar), foi possível raciocinar por conta própria. A reforma da fé está muito bem colocado, pois a verdadeira fé foi retomada, foi refeita!

Houve sim, autor, a temida corrupção dos costumes eclesiásticos, o que se torna hilário perante o que realmente estava escrito naquele livro, tão protegido no Latim falado apenas pelo clero da "santa igreja". A partir de Lutero, o povo teve acesso a Deus, não pela via de vossa igreja, mas pela via que Deus instituiu: Jesus Cristo, como estava escrito naquele livro. O livre exame e o livre pensar, o que você chama de heresia, agora é possível. O racionalismo protestante é uma das consequências, não citadas, em sua resposta, caro amigo. Aliás, amigo não... pois se analisar bem as vossas publicações, chega-se à conclusão de que segues a outras culturas, a outros mundos, não reais e muito longe das verdades cristãs.

Por derradeiro, não irei concluir em tons agressivos, pois já tem isto me dado muita dor de cabeça. Não irei aqui condenar e dizer o quão ridículo és colocar em vosso blog a foto de Calvino, chamando-o de "Pai da Abominação", simplesmente por ter mostrado o quanto seu povo está errado.. e sim, "seu povo", pois ao contrário dos católicos, o povo escolhido não procura número, quantificar-se por meio do ecumenismo, ao perceber que sua "teologia" não passa de uma grande farsa.

Que Deus tenha piedade de nossas almas.

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